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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Os católicos adoram imagens?



Uma das perguntas que mais pega católicos desprevenidos é a famosa: “Por que vocês adoram imagens?”. Alguns de nós ainda se lembram de explicar que não adoramos imagens, mas, sim, temos devoção pelas mesmas – o que é totalmente diferente. Agora saber explicar a base bíblica para nossa devoção é habilidade que poucos possuem, porque, infelizmente, necessitamos de catequese. Não é sem sentido que o Papa Bento XVI exorta: Estudai o catecismo! Esse é o desejo do meu coração. Estudai o catecismo com paixão e perseverança! […] Tendes de saber em que credes.

Quando eu era pequena, uma amiga protestante rasgou uma imagem de Santo Expedito que eu tinha. Na época, não passava de uma católica do tipo “sou católica porque minha família é”. Ia à missa uma vez por ano, arrastada. Hoje, escrevo para vocês sobre a Igreja. Costumo dizer que sofri a “vingança” que Cristo fez cair sobre Paulo, o qual, de perseguidor da Igreja, tornou-se apóstolo, mártir e santo de Deus.

Por causa do episódio com Santo Expedito, passei minha infância inteira e parte de minha adolescência odiando o santo, achando que ele era uma espécie de Judas, traidor de Jesus. Só quando fui estudar a Bíblia foi que entendi a importância dos santos e das imagens.


Os argumentos que são comumente lançados contra nós são passagens como: Não farás para ti imagem de escultura representando o que quer que seja do que está em cima do céu, ou embaixo da terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas para render-lhes culto, porque eu, o Senhor, teu Deus, sou um Deus zeloso […].(Deuteronômio 5:8-9) e “Temerás o Senhor, teu Deus, a ele servirás o teu culto e só jurarás pelo seu nome.” (Deuteronômio 6:13)

São passagens fortes. De fato, fazem parte do Primeiro Mandamento, e são bem claras. Logo, nada de imagens, sob hipótese alguma, certo? E as passagens a seguir?

[…] e o Senhor disse a Moisés: 'Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida.'” (Números 21:8-9)


Fez no santuário dois querubins de pau de oliveira, que tinham dez côvados de altura. Cada uma das asas dos querubins tinha cinco côvados, o que fazia dez côvados da extremidade de uma asa à extremidade da outra. [...] Salomão pô-los no fundo do templo, no santuário. Tinham as asas estendidas, de sorte que uma asa do primeiro tocava uma das paredes e uma asa do segundo tocava a outra parede, enquanto as outras duas asas se encontravam no meio do santuário.” (1 Reis 6:23-24.27)

Vieram todos os anciãos de Israel e os sacerdotes tomaram a arca do Senhor. Levaram-na, assim como a Tenda de Reunião e todos os utensílios sagrados que havia no tabernáculo: foram os sacerdotes e os levitas que os levaram. O rei Salomão e toda a assembleia de Israel reunida junto dele conservavam-se diante da arca. Sacrificavam tão grande quantidade de ovelhas e bois que não se podia contar. Os sacerdotes levaram a arca da aliança do Senhor para seu lugar, no santuário do templo, no Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins.” (1 Reis 8:3-6)


Por cima das colunas pôs um trabalho em forma de lírio. E assim foi acabada a obra das colunas. Hirão fez também o mar de bronze, que tinha dez côvados de uma borda à outra, perfeitamente redondo, e com altura de cinco côvados; sua circunferência media-se com um fio de trinta côvados.” (1 Reis 7:22-23)

Como pode Deus proibir e, ao mesmo tempo, incentivar uma coisa? Porque, sim, Ele incentivou! Foi o próprio Senhor quem disse a Moisés: “Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste” e ordenou a construção da Arca da Aliança. Alguns afirmam que, durante um período, Deus permitiu a construção de imagens, porém já não o permite. Eles estão certos e errados. Vejamos por quê:

Destruiu os lugares altos, quebrou as estelas e cortou os ídolos de pau asserás. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque os israelitas tinham até então queimado incenso diante dela. {Chamavam-na Nehustã}.” (2 Reis 18:4)

É errôneo afirmar que Deus proibiu algo que havia permitido, porque, em Hebreus 13:8, consta: Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade.”

Mas, de fato, a serpente foi destruída. Foi destruída porque, ao invés de respeitá-la, ter devoção, os israelitas adoraram a imagem – podemos respeitar imagens e santos, todavia adorar, somente a Deus. Respeitamos santos, posto que eles dedicaram suas vidas a Cristo, carregaram sua cruz após o Mestre. São exemplos a seguir, porém nunca a adorar ('Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu.' Jesus disse-lhe: 'Está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e a ele só servirás {Dt 6, 13}.'” – Lucas 4:7-8)


Quando os hebreus somente respeitavam a serpente, ela chegava a curá-los. O local em que estava era claramente um lugar de devoção: fixada num poste, onde todos poderiam vê-la. No momento em que o povo de Deus passou a adorar a serpente, no entanto, ela foi destruída. A mudança é visível no trecho “[...] porque os israelitas tinham até então queimado incenso diante dela […].”

Incenso é sinal de adoração, como mostram as passagens que se seguem: Construirás um altar para queimares sobre ele o incenso. Fá-lo-ás de madeira de acácia […]. Aarão queimará sobre o altar incenso aromático a cada manhã, quando preparar as lâmpadas; queimá-lo-á também entre as duas tardes, quando acender as lâmpadas. Haverá desse modo incenso diante do Senhor perpetuamente nas gerações futuras. […] Esse altar será uma coisa santíssima, consagrada ao Senhor.” (Êxodo 30:1.7-8.10)

No caso acima, o incenso é queimado ao Senhor, em sinal de adoração, o que constitui algo santo. O mesmo não ocorre no exemplo a seguir, em que o incenso é queimado a outros deuses, o que é abominação (“Se se encontrar no meio de ti [...] um homem ou uma mulher que faça o que é mau aos olhos do Senhor, teu Deus, violando sua aliança, indo servir outros deuses ou adorando o sol, a lua, ou o exército dos céus – o que eu não mandei –, [...] farás uma investigação minuciosa. Se for verdade o que se disse, se verificares que realmente se cometeu tal abominação em Israel […]” – Deuteronômio 17:2-4), pois vai contra o Primeiro Mandamento.

Por esse tempo edificou Salomão no monte, que está a oriente de Jerusalém, um lugar alto a Camos, deus de Moab, e a Moloc, abominação dos amonitas. E o mesmo fez para todas as suas mulheres estrangeiras, que queimavam incenso e sacrificavam aos seus deuses. O Senhor irritou-se contra Salomão, por se ter seu coração desviado do Senhor, Deus de Israel, que lhe aparecera por duas vezes, e lhe tinha proibido expressamente que se unisse a deuses estranhos. Mas não seguira as ordens do Senhor.” (1 Reis 11:7-10)


O Senhor também ordena a construção da Arca da Aliança, objeto de extrema importância para Seu povo. A Arca fica embaixo dos dois querubins de ouro que anteriormente Ele mandara construir (Os sacerdotes levaram a arca da aliança do Senhor para seu lugar, [...] debaixo das asas dos querubins.) São sacerdotes e levitas, os mais puros da época, que carregam a Arca (“[...] foram os sacerdotes e os levitas que os levaram.) O objeto constituía motivo de tão grande devoção, que seu lugar é sagrado (Os sacerdotes levaram a arca da aliança do Senhor para seu lugar, no santuário do templo, no Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins.)

Ainda no primeiro livro dos Reis, Hirão, habilidoso trabalhador, representa um mar em bronze (Hirão fez também o mar de bronze […].”) Em todos os casos citados, imagens equivalentes a coisas que estão [...] em cima do céu, ou embaixo da terra, ou nas águas debaixo da terrasão criadas. Em um caso, porém, elas são adoradas, cultuadas (Não te prostrarás diante delas para render-lhes culto […].” / “Adorarás o Senhor teu Deus, e a ele só servirás.”) Nesse caso, trata-se de abominação para o Altíssimo.

Voltando para o caso da serpente feita por Moisés, o poder de cura da mesma chama atenção. Esse fato é similar a imagens que, hoje, “fazem” milagres – na verdade, quem realiza o milagre não é a imagem nem o santo que ela representa, mas o próprio Deus, que olha para a fé de Seus filhos.


Então, o que o Primeiro Mandamento quer dizer, já que não se trata de uma incoerência com o restante da Bíblia (Pois em verdade vos digo: 'passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.'” – Mateus 5:18)? Simples: Não farás para ti imagem de escultura [dos deuses pagãos] representando o que quer que seja do que [os pagãos pensam, erroneamente, que] está em cima do céu, ou embaixo da terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas [dessas imagens, tal qual fazem os pagãos] para render-lhes culto, porque eu, o Senhor, teu Deus, sou um Deus zeloso […].” E, antes que alguém pense, não estou acrescentando algo às Escrituras, mas fazendo uso da interpretação oficial da Igreja Católica.

Interpretação essa que é a mesma dos primeiros cristãos, os quais tiveram contato com Jesus e com os apóstolos, e que marcavam as catacumbas em que celebravam seus cultos com pinturas santas, tais quais o Cristo Sofredor e o Santo Sudário. Vários santos tinham respeito por imagens, como Santa Teresinha do Menino Jesus (que apresentava forte admiração pela Virgem do Sorriso, a qual ficava em seu quarto, atribuindo-lhe, inclusive, uma grande cura sua), São Francisco de Assis (que recebeu sua vocação de Jesus Crucificado) e Santa Catarina de Labouré (que sonhava ver Maria e foi responsável pela difusão da Medalha Milagrosa).


As imagens são, efetivamente, uma ótima forma de evangelização para os analfabetos, os quais encontram dificuldades em viver de Sola Scriptura. Desafio os carrascos das imagens a ter mais fé do que uma senhora rezando seu terço, ou uma jovem pedindo a São Rafael Arcanjo a intercessão pela cura de seu pai.


Escrevi muito, pois não queria deixar dúvidas sobre um assunto tão debatido. Reservei outro post para encerrar o assunto, no qual falarei sobre a devoção de imagens por parte dos primeiros cristãos, a importância da cruz, do terço, do Santíssimo Sacramento e de outros objetos sagrados. Até lá!

O Senhor reina, tremem os povos; seu trono está sobre os querubins: vacila a terra. [...] Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante sua montanha santa, porque santo é o Senhor, nosso Deus.” (Salmos 98:1.9)

Nota: a(s) imagem(ns) que ilustra(m) o post não me pertence(m). Foi(ram) retirada(s) da Internet.
Nota2: os seguintes sítios foram utilizados como fontes: Filhosde Israel e PapoCatólico.
Nota3: dúvidas, sugestões, críticas e/ou depoimentos podem ser enviados para o e-mail jovenscomchamado@gmail.com.
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sábado, 4 de maio de 2013

"Só a (minha) igreja salva!"... É mesmo verdade?



"Já estamos salvos”, “só a minha igreja salva”, “Jesus morreu por nós, então estamos salvos”. Ouvi essas frases várias vezes. No meu Seminário de Vida no Espírito Santo, ouvi-as novamente, e elas simplesmente não entraram em meu coração. Não me pareceu certo. Logo, fiz o que todo católico deve fazer quando tem uma dúvida: recorrer aos três pilares da Igreja: a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Sagrado Magistério. Vamos ver o que encontrei?

Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!” (Mateus 7:21-23)

Porque vem o momento em que se começará o julgamento pela casa de Deus. Ora, se ele começa por nós, qual será a sorte daqueles que são infiéis ao Evangelho de Deus? E, se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador? Assim também aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem as suas almas ao Criador fiel, praticando o bem.” (1 Pedro 4:17-19)

Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo.” (Mateus 24:13)


Todos serão salvos? Não! Mateus diz claramente: “Nem todo […] entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus [...]” e “[...] aquele que perseverar até o fim será salvo”. Só os justos, que fazem a vontade de Deus e suportam as provações com paciência, sendo fiéis até o final, herdarão o Reino dos Céus. Pedro confirma: “[...] que será do ímpio e do pecador? [...]”.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) explica: “A graça do Espírito Santo tem o poder de nos justificar, isto é, purificar-nos de nossos pecados e comunicar-nos a 'justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo e pelo batismo'” (“Esta é a a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, para todos os fiéis {pois não há distinção; com efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus}, e são justificados gratuitamente por sua graça; tal é a obra da redenção, realizada em Jesus Cristo.” – Romanos 3:22-24). (CIC 1987)

Ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele […].” (Romanos 6:8) Como é? “Se morremos com Cristo, […] viveremos também com ele”.

Desde então, Jesus começou a pregar: 'Fazei penitência, pois o Reino dos céus está próximo.'” (Mateus 4:17) Mas, se já estamos salvos, como muitos querem nos fazer acreditar, por que precisamos fazer penitência?!

Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor, não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência.” (Filipenses 2:12) Não é preciso trabalhar o que já se tem, concordam?


“A livre iniciativa de Deus pede a livre resposta do homem, pois Deus criou o homem à sua imagem, conferindo-lhe, com a liberdade, o poder de conhecê-Lo e amá-Lo. A alma só pode entrar livremente na comunhão do amor.” (CIC 2002)

Ninguém pode tirar nossa salvação a não ser nós mesmos. Deus nos deu livre-arbítrio para tudo, inclusive para não sermos salvos. O Demônio pode nos tentar, porém só pecaremos se assim o quisermos. A vontade do Senhor, todavia, é que “[...] todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.” (1 Timóteo 2:4)

A salvação é unicamente Dom de Deus. Nós não a merecemos, conforme afirma o Catecismo: “Diante de Deus, em sentido estritamente jurídico, não há mérito da parte do homem. […] O mérito do homem diante de Deus, na vida cristã, provém do fato de que Deus livremente determinou associar o homem à obra de sua graça. […] A adoção filial, tornando-nos participantes, por graça, da natureza divina, pode conferir-nos, segundo a justiça gratuita de Deus, um verdadeiro mérito. […] Como a iniciativa pertence a Deus na ordem da graça, ninguém pode merecer a graça primeira, na origem da conversão, do perdão e da justificação. Sob a moção do Espírito Santo e da caridade, podemos em seguida merecer para nós mesmos e para os outros as graças úteis à nossa santificação, ao crescimento da graça e da caridade, e também para ganhar a vida eterna.”. (CIC 2007-2010)

Porque aqueles que foram uma vez iluminados saborearam o dom celestial, participaram dos dons do Espírito Santo, experimentaram a doçura da palavra de Deus e as maravilhas do mundo vindouro e, apesar disso, caíram na apostasia, é impossível que se renovem outra vez para a penitência, visto que, da sua parte, crucificaram de novo o Filho de Deus e publicamente o escarneceram.” (Hebreus 6:4-6)

Sim, Cristo morreu de uma vez por todas para nos livrar do pecado. Mas há aqueles que, como diz São Paulo, [...] se portam como inimigos da cruz de Cristo, cujo destino é a perdição [...].” (Filipenses 3:18-19) É como se essas pessoas tivessem crucificado Jesus novamente, perdendo, assim, o benefício da penitência. Não há salvação para essas pessoas.


Meus irmãos, se alguém fizer voltar ao bom caminho algum de vós que se afastou para longe da verdade, saiba: aquele que fizer um pecador retroceder do seu erro, salvará sua alma da morte e fará desaparecer uma multidão de pecados.” (Tiago 5:19-20)

O Senhor disse a Moisés: 'Até quando me desprezará esse povo? Até quando não acreditará em mim, apesar de todos os prodígios que fiz no meio dele? Vou destruí-lo, ferindo-o de peste, mas farei de ti uma nação maior e mais poderosa do que ele.'" (Números 14:11-12)

A rebelião é tão culpável quanto a superstição; a desobediência é como o pecado de idolatria. Pois que rejeitaste a palavra do Senhor, também ele te rejeita e te despoja da realeza!” (1 Samuel 15:23)

Por fim, o Catecismo alerta: “O caminho da perfeição passa pela cruz. (“Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: 'Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á.'” – Mateus 16:24-25) Não existe santidade sem renúncia e sem combate espiritual (“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.” – 2 Timóteo 4:7-8)”. O progresso espiritual envolve ascese [prática da renúncia do prazer e/ou da satisfação com o intuito de atingir dados fins espirituais] e mortificação, que levam gradualmente a viver na paz e na alegria das bem aventuranças.” (CIC 2015)

Os Dez Mandamentos são caminho certo de salvação (para ver os Mandamentos na Bíblia, vá para Êxodo 20:2-17, Deuteronômio 5:5-21 ou Mateus 5:21-48 – Mateus 5 contém o aperfeiçoamento dos Mandamentos, que até então não eram compreendidos plenamente pelo povo). O sacramento do Batismo é muito importante para a salvação, embora por si só não a garanta. (“Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” – Marcos 16:16 / “Pedro lhes respondeu: 'Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.'” – Atos 2:38) É por isso que a Igreja Católica insiste em conceder o Batismo a todos, mesmo às crianças.


Mas meu padre/pastor diz que estou salvo por ser de sua igreja...”

Ele mente. Religião e Igreja não são garantia de salvação. O Apocalipse traz uma prova disso: “Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão, e bradavam em alta voz: 'A salvação é obra de nosso Deus, que está assentado no trono, e do Cordeiro.'” (Apocalipse 7:9-10)

Não há católicos ou protestantes em todas as nações, tribos, povos e línguas do mundo; que existem, já existiram e ainda existirão. Há uma igreja por aí que diz que somente 144 mil pessoas serão salvas (por causa desta passagem bíblica: “Ouvi então o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil assinalados, de toda tribo dos filhos de Israel […].” – Apocalipse 7:4), e que tais pessoas correspondem exclusivamente aos seus fiéis. Ela afirma que basta alguém entrar nela, será salvo.

Ora, é muita pretensão! Não é preciso recorrer à Bíblia para constatar a inveracidade dessa informação. Se juntarmos todos os membros da igreja citada que já existiram (e ainda faltariam os que existirão!), o número supera em muito os 144 mil do trecho acima (a igreja foi fundada em 1872. Só em 1999, contava com 750 mil adeptos. Segundo dados do sítio oficial, atualmente possui mais de sete milhões e meio de evangelizadores. Por questões éticas, não citarei o nome da igreja, até porque “tudo vem à luz”. Porém, os dados são verídicos. Se quiserem pesquisar para obter a confirmação, fiquem à vontade). Então, o que aconteceria? Uma espécie de seleção?!

Apocalipse 7 deixa claro: “ […] vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua”. Novamente, não há membros dessa igreja em toda nação, tribo, povo e língua do globo. Os 144 mil da passagem constituem um número simbólico. São 12 as tribos de Israel. 12 vezes 12 resultam em 144 (a multiplicação dá a ideia de grande quantidade). Os mil são acrescentados para sugerir a noção de multidão.

Além disso, deve-se levar em conta a seguinte passagem: “E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil assinalados; da tribo de Gade, doze mil assinalados; [...] da tribo de Benjamim, doze mil assinalados.” (Apocalipse 7:4-8) O trecho completo cita doze tribos, cada qual com doze mil assinalados. Daí se tem que a explicação acima é verdadeira. O número 144 mil corresponde, todavia, somente aos membros das tribos de Israel, as doze referidas. E quanto a estrangeiros, não serão salvos? Novamente, Apocalipse 7 prova que serão, sim. (“[...] de toda nação, tribo, povo e língua […].”).


Por fim, cabe lembrar o que São Pedro sabiamente exorta: “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus.” (2 Pedro 1:20-21) Assim sendo, a Igreja Católica preza pela interpretação de um conjunto de bispos e cardeais – a qual, em se tratando de profecias, é sempre incompleta e está sujeita a erros – em espírito de oração, sujeita a múltiplos questionamentos e às novas descobertas do passar do tempo; ao invés do parecer de alguns pastores, muitas vezes sem formação para tal.


Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:16-18)


Nota: a(s) imagem(ns) que ilustra(m) o post não me pertence(m). Foi(ram) retirada(s) da Internet.
Nota2: o seguinte sítio foi utilizado como fonte: Igreja Militante.
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terça-feira, 5 de março de 2013

Texto: A Cruz



Dois meses que não venho aqui. Que feio! Parece que desisti do blog, mas não o fiz. Antes, desisto de outras coisas. De Deus, não!

Então, tudo bem? Hoje tenho um pequeno poema para vocês, deveras simples e humilde. Um poema sem rimas, porém com grandes pretensões. Escrevi-o durante a aula, pela manhã. Ele traz uma opinião, como irão constatar. Até onde sei, tenho direito de expressar minha opinião, sem ofender alguém em específico, e ser respeitada. Espero que assim seja.


"A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina." (1 Coríntios 1:18)

A cruz

A cruz, do cristão,
é pesada – tão pesada!
Se não fosse pesada,
não seria cruz
– não a do cristão!

Ó, que pesada;
tão pesada;
pode ser a cruz,
do cristão!
Mal posso carregá-la!

Para os perdidos,
loucura;
para os salvos,
mistério salvífico!
Essa é a cruz – do cristão!

"Cristo é louco...
os sábios somos nós!", 
dizem. Dizem...
Fiquem com sua sabedoria,
ó tolos!

"Cristo é mito...
a verdade temos nós!", 
dizem. Dizem...
Fiquem com sua verdade,
ó bobos!

Cristo, ao morrer,
viveu;
ao perder,
venceu!
Esse é o meu Senhor!

Façam igual,
ou apenas semelhante;
façam, sozinhos,
igual... ou semelhante!
Se conseguirem, critiquem!

Quanto a mim,
carrego minha cruz,
como Jesus!
(Aquele que, ao perder, venceu;
ao morrer, viveu!)



"Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." (Gálatas 6:14)

"Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." (Gálatas 2:20)

Glória, Senhor Jesus Cristo!

Nota: a(s) imagem(ns) que ilustra(m) o post não me pertence(m). Foi(ram) retirada(s) da Internet.
Nota2: se achar o texto interessante, fique livre para compartilhar. Só peço que conserve meu nome como autora (Fátima Menezes), ou, pelo menos, coloque um link apontando para este blog. Com isso, não pretendo adquirir méritos (o que Deus me dá, retorno para Ele), mas nutro a esperança de que aqueles que lerem os escritos encontrem mais coisas legais por aqui.
Nota3: a imagem de Cristo crucificado pertence ao filme "A Paixão de Cristo", dirigido por Mel Gibson. Não detenho qualquer direito autoral sobre a obra.
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domingo, 27 de janeiro de 2013

Texto: A Fábula das Três Árvores



Penso que vocês já perceberam que adoro postar textos e narrações diversas, tanto escritos por mim, quanto por outros autores (À Criação, Àquele que é Digno de Todo Amor e Louvor, A importância de meditar o Pai Nosso...). Faço isso não só por amar ler (e escrever) tais escritos, mas, também, porque acredito que eles tornam a explicação de um tema mais agradável e de fácil fixação.

O próprio Cristo falava bastante ao povo através de parábolas (narrativas breves, com um ensinamento por trás). Ele tinha vários motivos para fazer isso; um deles certamente é o citado acima. As parábolas, assim como as fábulas (textos cujos personagens não são humanos, apesar de assumirem características humanas), fisgam nossa atenção e, antes que notemos, aprendemos algo deveras importante.

Por isso, trago mais um texto para vocês; desta vez uma fábula (extraída do sítio Ache Oração, autor desconhecido).


Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada".

A segunda olhou para o riacho e suspirou: "Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas".

A terceira árvore olhou o vale e disse: "Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus".

Muitos anos se passaram e, certo dia, vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam.

Mas lenhadores não costumam ouvir nem entender sonhos...! Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.

A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.

E todas as três se perguntavam, desiludidas e tristes: "Para que isso?!"

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, em que havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém nascido naquele cocho de animais.

E, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco; mas; quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "Paz"! E, num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo se sentiu horrível e cruel.

Mas, no domingo, o mundo vibrou de alegria, e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

MORAL DA HISTÓRIA

As árvores tinham tido sonhos... mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.

Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a Sua generosidade e misericórdia.

É importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um.  


Pouco tenho a acrescentar. Deus é onipresente, onisciente e onipotente. Ele nos ama e, definitivamente, quer o melhor para todos nós. Às vezes, sofremos e passamos por provações. Achamos que o Senhor nos abandonou. Isso não procede. Acaso um pai (um pai de verdade) abandona seus filhos? Não. Como poderia, então, O Pai abandonar os Seus?

"Bem conheço os desígnios que mantenho para convosco – oráculo do Senhor – desígnios de prosperidade e não de calamidade, de vos garantir um futuro e uma esperança." (Jeremias 29:11)

Se as coisas vão mal, provavelmente Deus tem algo maior e melhor planejado. Seus sonhos são mais magníficos do que sequer podemos imaginar. Só podemos ver o presente; o futuro é uma incógnita para nós. Se confiarmos no Senhor, em Sua vontade, conseguiremos muito mais do que almejamos.

"Há muitos planos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que se realiza." (Provérbios 19:21)

Nota: a(s) imagem(ns) que ilustra(m) o post não me pertence(m). Foi(ram) retirada(s) da Internet.
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A pequena que se fez grande: Santa Inês, virgem e mártir



Hoje é natal de Santa Inês,
virgem a Cristo dedicada,
que hoje ao céu entrega o espírito,
no próprio sangue consagrada.

Madura já para o martírio,
mas não ainda aos esponsais,
vai ao suplício tão alegre
qual noiva às festas nupciais.

Devendo aos deuses incensar,
diz sem nenhuma hesitação:
'Virgens a Cristo consagradas
lâmpadas tais não portarão.

Porque tal chama apaga a luz,
tal fogo a fé extinguirá.
Feri-me, e o sangue derramado
o seu braseiro apagará'.

Ei-la ferida, e quanta glória
do Rei divino recebeu!
Com suas vestes se envolvendo,
cai sobre a terra e voa ao céu.

Jesus nascido de uma Virgem,
louvor a vós, ó Sumo Bem,
com o Pai Santo e o Espírito,
hoje e nos séculos. Amém.


Hino extraído das Laudes de 21 de janeiro de 2013, Dia de Santa Inês. As Laudes, também denominadas Laudes Matutinas (significado: louvores da manhã), constituem uma das Horas Litúrgicas celebradas pela Igreja Católica. As Horas Litúrgicas são horários em que os cristãos são convidados a rezar em caráter público e comunitário, com o intuito de parar seus afazeres cotidianos e celebrar especialmente as Obras de Deus.

As Laudes santificam a manhã, o início das atividades e movimentos diários. São mais comuns no clero (padres, bispos...) e entre religiosos (freiras, monges...).


"Todos os povos são unânimes em louvar Santa Inês, porque vencendo a fraqueza da idade e o tirano, coroou a virgindade com a morte do martírio." (São Jerônimo)

Com cerca de 13 anos, Inês foi decapitada a mando de autoridades romanas, durante o império de Diocleciano. O crime? Amar a Cristo, consagrar sua virgindade ao Esposo dos esposos, negar-se a adorar outro deus que não o único e verdadeiro Deus.

Nascida em Roma, por volta do ano 304, Inês era nobre, descendente de uma poderosa família. Em meio ao paganismo, seus pais educaram-na como cristã. Muito jovem, consagrou-se a Jesus, compreendendo que sua virgindade não pertencia a outro que não a Ele. Como tantas santas, percebeu que não encontraria felicidade na terra, junto ao luxo e à riqueza mundana. Optou pelo Tesouro dos Céus, pela Vida Eterna, pelo Esposo das Virgens.

Dona de longos e vermelhos cabelos, a linda virgem chamou a atenção dos rapazes desde cedo. Apesar dos muitos cortejos, sua resposta era sempre "não". Um dia, encantado com a beleza de Inês, o filho do prefeito de Roma a pediu em casamento. Inês respondeu: "Jesus Cristo é o meu noivo". Ao fazer isso, reconheceu-se como cristã – o que, na época, era quase o mesmo que pedir para morrer.


Como era costume, Inês foi levada às autoridades romanas. Ofereceram-lhe a oportunidade de negar suas crenças e seu voto, o que ela recusou.

"Se recusei seu filho, que é um homem vivo, como pode pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua que nada significa para mim? Meu esposo não é desta terra." (Santa Inês)

Com a insistente recusa da jovem, as torturas tiveram início. Ao ver os instrumentos de tortura, que atemorizavam os mais intrépidos corações, Inês permaneceu firme em sua fé.

"Jesus Cristo vela sobre a vida e a pureza de sua esposa e não permitirá que lha roubem. Ele é o meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue; nunca, porém, conseguirás profanar o meu corpo, que é consagrado a Cristo." (Santa Inês)

Ao ser arrastada para o lugar onde os romanos cultuavam seus deuses, com o objetivo de queimar incenso para tais entidades, Inês ergueu os olhos para os céus e fez o sinal da cruz. Como as torturas se mostraram ineficazes, a santa foi levada a um local de prostituição, para ser violada. 

"Sou jovem, é verdade, mas a fé não se mede pelos anos e sim pelos sentimentos. Deus mede a alma, não a idade. Quanto aos deuses, podem até ficar furiosos, que eu não os temo. Meu Deus é amor." (Santa Inês)


Relatos afirmam que a jovem foi exposta nua no Circo Agnolo, antigo prostíbulo e local onde atualmente fica a Basílica de Santa Inês em Agonia. Todavia, tal como havia profetizado, Cristo não a abandonou. Antes que suas vergonhas pudessem ser vistas, seus cabelos cresceram milagrosamente, cobrindo-a.

Uma luz divina cercou a adolescente de tal forma que ninguém ousou se aproximar dela. Há uma versão da história que afirma que um homem ainda caminhou em sua direção, porém caiu como se estivesse morto. Segundo essa versão, Inês rezou pelo homem, pedindo a salvação do mesmo.

A santa sofreu diversas ameaças e foi levada à fogueira. O fogo, contudo, não surtiu efeito algum sobre ela. Mais um milagre concedido pelo Espírito à Sua esposa. Por fim, ridicularizado e furioso, o prefeito ordenou que Inês fosse decapitada. Deus permitiu que a amada fosse ferida, para, enfim, unir-se a Ele.

 

Santa Inês, ou Santa Agnes – como também é conhecida –, é uma das virgens mais celebradas pela Igreja. A idade, a coragem e a constância da jovem lhe renderam admiração por parte de múltiplos santos. Sua festa ocorre no dia 21 de janeiro.

Agnes, em grego, significa pura. Em latim, quer dizer cordeiro (logo, Agnus Dei = Cordeiro de Deus). É pelo significado latino de seu nome, bem como o simbolismo de pureza, que a santa geralmente é representada segurando um cordeiro. A palma (planta), também comum, faz referência ao martírio.

Santa Agnes é padroeira da castidade, das virgens, dos noivos, dos jardineiros (que a veem como semelhante à Maria Santíssima, o Horto Fechado) e também intercede pelas vítimas de violação sexual.


Oração à Santa Inês

Ó Deus, que destes à Vossa Santa Igreja Santa Inês, como exemplo de pureza de vida, ornada de todas as virtudes, fazei que as nossas jovens encontrem nela um modelo de fé e de amor a seguir, servindo somente a Cristo e Seu Reino. Por sua vida e por seus méritos, afastai os males da juventude que as rodeia; as drogas, as más companhias, o indiferentismo religioso, e todas as tentações do mal. Que Santa Inês interceda a Deus por uma juventude sadia, alegre e animada pela vida, cheia de entusiasmo pelas coisas de Deus e de esperança de um Mundo melhor. Santa Inês, rogai por nós.


"Mas tu, ó homem de Deus, foge desses vícios e procura com todo empenho a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Combate o bom combate da fé. Conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e fizeste aquela nobre profissão de fé perante muitas testemunhas." (1 Timóteo 6:11-12)

Nota: a(s) imagem(ns) que ilustra(m) o post não me pertence(m). Foi(ram) retirada(s) da Internet.
Nota2: os seguintes sítios foram utilizados como fontes: Canção Nova, Wikipédia, Arte Sacra, A História dos Santos e Santo Protetor.
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A importância de meditar o Pai Nosso



Salve, irmãos amados! Que saudades de postar! Não me esqueci de vocês. Só andei ocupada e tive dificuldade em conseguir o computador. Mas, agora que o consegui, compartilho com vocês um texto que me fascinou desde a primeira vez em que o li. 

Na verdade, tenho uma história com esse texto. No sexto ano, minha professora de Ensino Religioso (grande Neidinha! Sinto sua falta!) distribuiu o escrito e fez a leitura do mesmo em sala de aula. Depois, recolheu-o. Na época, eu era bastante tímida e de fé vacilante. Mesmo com pouca fé, amei o texto. Mas quem disse que tive coragem de pedir para ficar com uma folha? E não tinha computador para procurar a obra na Internet. Perdi o escrito por anos. Finalmente, quando lia para escrever o post sobre o Pai Nosso (que, se ainda não leram, vocês deveriam fazê-lo. Cliquem aqui!), recuperei o texto. Talvez vocês já o conheçam, porém o compartilho mesmo assim. 


Eu estava sozinho em meu quarto e comecei a rezar, como estava acostumado, meio mecanicamente, e disse bem baixinho:

CRISTÃO: Pai Nosso, que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui.

CRISTÃO: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você Me chamou!

CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando. Pai Nosso, que estais no céu...
DEUS: Aí, você chamou de novo.

CRISTÃO: Fiz o quê?
DEUS: Me chamou. Você disse: "Pai Nosso, que estais no céu". Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?

CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo...
DEUS: Mas como podes dizer "Pai Nosso", sem lembrar que todos são seus irmãos; como podes dizer "que estais no céu", se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?

CRISTÃO: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas prossiga sua oração.

CRISTÃO: Santificado seja o vosso nome...
DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso?

CRISTÃO: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: "Santificado" significa digno de respeito, Santo, Sagrado.

CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra, SANTIFICADO... Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu...
DEUS: Está falando sério?

CRISTÃO: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?

CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?

CRISTÃO: Bem, eu frequento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá à televisão, as propagandas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica a Mim?

CRISTÃO: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a Minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a Minha vontade; o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.

CRISTÃO: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a Sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol; se manda o sol, reclamo do calor; se manda frio, continuo reclamando; se estou doente, peço saúde; não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos, Eu e você; mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.

CRISTÃO: Olha, Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar. O pão nosso de cada dia nos dai hoje...
DEUS: Pare aí! Você está Me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da Minha Palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-Me o que quiser, desde que Me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!

CRISTÃO: Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
DEUS: E o seu irmão desprezado?

CRISTÃO: Está vendo? Olhe, Senhor, ele já me criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você Me chamou, e Eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?

CRISTÃO: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que Me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.

CRISTÃO: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.

CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não Me peças perdão também!

CRISTÃO: Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Está bem, está bem; eu perdoo a todos, mas ajude-me, Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você como está se sentindo?

CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...

CRISTÃO: E não deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal...
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.

CRISTÃO: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!

CRISTÃO: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso Comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre para Me pedir socorro.

CRISTÃO: Puxa, como estou envergonhado!
DEUS: Você Me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios Comigo!

CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me, Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdoo a quem está disposto a perdoar também; mas não esqueça, quando Me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.

CRISTÃO: Terminar? Ah, sim. Amém!
DEUS: O que quer dizer "amém"?

CRISTÃO: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer "amém" quando aceita dizer tudo o que Eu quero, quando concorda com Minha vontade, quando segue os Meus Mandamentos, porque "amém" quer dizer: assim seja, concordo com tudo que orei.

CRISTÃO: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração, e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos Meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, querem ser livres do pecado. Abençoo-te e fica com Minha Paz!

CRISTÃO: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu Amigo.


O texto é de autoria desconhecida. Ele é incrível, não? Tão simples, tão completo! Fiz dois posts para explicar cada parte do Pai Nosso, e o escrito acima faz o mesmo com uma linguagem descontraída e, nem por isso, cai em erros ou equívocos.

Querem saber o que mais farei com esse texto? Vou imprimi-lo e presentear meus pais, minha irmã e alguns amigos com ele. Não com a intenção de querer ensiná-los a rezar; mas, sim, de fazer com que eles tenham o mesmo encontro com Deus ao orar o Pai Nosso que o personagem da história teve. Fica a dica. ;)

"A confiança que depositamos nEle é esta: em tudo quanto Lhe pedirmos, se for conforme à Sua vontade, Ele nos atenderá. E se sabemos que Ele nos atende em tudo quanto Lhe pedirmos, sabemos daí que já recebemos o que pedimos." (1 João 5:14-15)

Nota: a(s) imagem(ns) que ilustra(m) o post não me pertence(m). Foi(ram) retirada(s) da Internet.
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

"Sê fiel até a morte e te darei a coroa da vida" (pt. 01)



"Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas. Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos." (Mateus 10:16-18)


Meu querido Ashiq [esposo], meus queridos filhos,

É uma grande provação, estas que tereis de enfrentar. Esta manhã, fui condenada à morte. Confesso-vos que, quando ouvi o veredicto, chorei, mas no fundo não fiquei surpreendida. Não estava à espera de clemência nem de coragem por parte dos juizes, que se submeteram às pressões dos mulás e do fanatismo religioso. Desde que voltei à minha cela e sei que vou morrer, todos os meus pensamentos vão para ti, meu Ashiq, e para vós, meus filhos adorados. Censuro-me por vos deixar sozinhos em pleno turbilhão.

A ti, Imram, meu filho mais velho de dezoito anos, desejo-te que encontres uma boa esposa e que a faças feliz tal como o teu pai me fez a mim.

Tu, Nasima, minha filha maior de vinte e dois anos, já encontraste um marido, a família dele e uns sogros acolhedores; dá ao teu pai os netos que irás criar na caridade cristã como nós sempre fizemos.

Tu, minha doce Isha, tens quinze anos, mas nasceste com falta de entendimento. O papá e eu sempre te considerámos uma dádiva de Deus, tão boa que és e tão generosa. Não deves perceber porque é que a mamã não está aí, ao pé de ti, mas estás presente no meu coração, tens sempre lá um lugar especialmente reservado, somente para ti.

Sidra, tens apenas treze anos e eu sei que, desde que estou na prisão, és tu que tratas das coisas da casa, és tu que tomas conta de Isha, a tua irmã, que tanto precisa de ser ajudada. Censuro-me por obrigar-te a uma vida de adulta, tu que és tão pequena e que ainda devias brincar com bonecas.

Tu, minha pequena Isham, tens apenas nove anos e já vais perder a tua mamã. Meu Deus, como a vida é injusta! Mas visto que irás continuar a frequentar a escola, estarás mais tarde habilitada a defender-te perante a injustiça dos homens.

Meus filhos não percais a coragem, nem a fé em Jesus Cristo. Há-de haver dias melhores nas vossas vidas, e, lá no alto, quando eu estiver nos braços do Senhor, continuarei a velar por vós. Mas, por favor, peço-vos a todos os cinco que sejais prudentes, que não façais nada que possa ultrajar os muçulmanos ou as normas deste país. Minhas filhas, gostaria muito que tivésseis a sorte de encontrar um marido como o vosso pai.

Ashiq, amei-te desde o primeiro dia, e os vinte anos que passámos juntos são a prova disso mesmo. Nunca deixei de agradecer aos céus a sorte de te ter encontrado, de ter tido a possibilidade de casar por amor e não um matrimónio combinado, como acontece na nossa região. Os nossos dois feitios sempre combinaram um com o outro, mas o destino estava à nossa espera, implacável… Criaturas infames atravessam-se no nosso caminho. Estás agora sozinho perante o fruto do nosso amor, mas deves manter a coragem e o orgulho da nossa família.

Meus filhos, desde que estou encerrada nesta prisão, oiço as descrições de outras mulheres para quem a vida também se mostrou muito cruel. Posso dizer-vos que tivestes a sorte de conhecer a vossa mãe, a alegria de viver do nosso amor e da nossa coragem para trabalhar. Sempre tivemos o supremo desejo, o pai e eu, de sermos felizes e de vos fazermos felizes, embora a vida não fosse fácil todos os dias. Somos cristãos e somos pobres, mas a nossa família é uma grande riqueza. Gostaria tanto de vos ver crescer, educar-vos e fazer de vós pessoas honestas – mas sê-lo-eis certamente! Sabeis a razão por que vou morrer e espero que não me censureis por partir assim tão depressa, porque estou inocente e não fiz nada daquilo que me acusam.

Tu sabes que é verdade, Ashiq, tal como sabes que sou incapaz de violência e de crueldade. Às vezes, porém, sou teimosa.

Por aquilo que calculo, não vai demorar muito. Em poucos minutos, fui condenada à morte. Não sei ainda quando me irão enforcar, mas podeis estar tranquilos, meus amores, irei de cabeça levantada, sem medo, porque serei acompanhada por Nosso Senhor e pela Santa Virgem Maria, que vão receber-me nos seus braços.

Meu bom marido, continua a educar os nossos filhos como eu gostaria de fazer contigo.

Ashiq, meus filhos bem-amados, vou deixar-vos para sempre, mas amar-vos-ei eternamente.


Carta de Asia Bibi Noreen, paquistanesa com cerca de 45 anos, condenada à forca por blasfêmia contra o Islã, em  novembro de 2010. Mãe de cinco filhos, todos criados segundo a doutrina cristã, Asia faz parte de uma minoria religiosa que soma menos de 3% da população do país, e não raro é alvo de perseguição por parte dos extremistas islâmicos.


"Sereis entregues até por vossos pais, vossos irmãos, vossos parentes e vossos amigos, e matarão muitos de vós. Sereis odiados por todos por causa do meu nome. Entretanto, não se perderá um só cabelo da vossa cabeça. É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação." (Lucas 21:16-19)

"Prefiro morrer cristã que sair da prisão como muçulmana", foi a resposta de Asia Bibi Noreen ao juiz, quando o mesmo lhe ofereceu a liberdade em troca da adesão ao Islamismo. Não é preciso ser especialista em história ou religião para reconhecer nessa oferta e nessa resposta o eco de um passado sangrento.

Quantos mártires – homens, mulheres, jovens, crianças – preferiram derramar seu sangue a aceitar outro Senhor que não Deus, outro Messias que não Cristo, outra Religião que não o Cristianismo? Quantas pessoas foram degoladas, enforcadas, queimadas ou entregues às bestas famintas por não negar o nome de Jesus? Tais indivíduos deixaram marcas profundas através dos séculos. Seu sangue serviu de semente para o surgimento de novos cristãos, que se multiplicaram rapidamente por todo o mundo.

Mas os mártires pertencem ao passado, confere? De forma alguma. Só no século XX foram feitos mais mártires do que em toda a história da Igreja Católica. Adentramos um novo século, porém, infelizmente, múltiplas pessoas ainda sofrem e são mortas por suas crenças. Nisso reconhecemos a Palavra, que afirma que os verdadeiros seguidores de Cristo serão perseguidos até o fim dos tempos. Nem todos serão torturados e/ou mortos. Todavia, essa é uma realidade que não pode ser ignorada.

O Destrave, blog da Canção Nova dedicado aos jovens, organizou um especial denominado A Igreja Perseguida (recomendo muito, muito. Leiam e vejam!), com o intuito de mostrar que ser cristão não é fácil. Como conversava com meu padrinho estes dias, professar o nome de Cristo é assunto bastante sério. Corremos inúmeros riscos ao fazê-lo, mesmo vivendo em um país liberal como o Brasil. Porém, é nosso dever anunciar a Palavra aonde formos, afinal, diz o próprio Jesus: "Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus." (Mateus 10:33)

E agora, como proceder? Como entender o que Cristo diz? Onde encontrar coragem para não "negá-lo diante dos homens", quando o próprio apóstolo Pedro – aquele a quem Jesus confiou Sua Igreja –, fê-lo três vezes numa só noite?

Quero partir da história dessa humilde paquistanesa para refletir sobre tais questões. Não busco copiar a ideia do Destrave, até porque não teria como fazer algo que chegasse aos pés do material que eles reuniram. Pretendo, a partir de fatos e dados, construir um panorama mais claro dessas pessoas que – tão distintas em idade, sexo, época, cultura, local de vivência, situação financeira e social – abrem mão de "tudo" por amor a Deus. Procurar a lógica, a razão... e também os sentimentos, as emoções. Por que morrer, ao invés de dizer uma simples mentira? Você morreria por um ideal? Pelo Ideal?

Nos vemos na continuação deste post. Até lá, pensem nos questionamentos que levantei. Preservando o respeito pela crença de cada um, podemos construir uma boa discussão! ;)


"Eu conheço a tua angústia e a tua pobreza - ainda que sejas rico - e também as difamações daqueles que se dizem judeus e não o são; são apenas uma sinagoga de Satanás. Nada temas ante o que hás de sofrer. Por estes dias o demônio vai lançar alguns de vós na prisão, para pôr-vos à prova. Tereis tribulações durante dez dias. Sê fiel até a morte e te darei a coroa da vida." (Apocalipse 2:9-10)

Nota: a(s) imagem(ns) que ilustra(m) o post não me pertence(m). Foi(ram) retirada(s) da Internet.
Nota2: os seguintes sítios foram utilizados como fontes: Inst. Plínio Corrêa de Oliveira e Destrave (Canção Nova).
Nota3: gostaria de pedir que, em suas orações, dediquem um minuto que seja a Asia Bibi e sua família, que passaram e ainda passam por tantas provações. Para a proteção dos mesmos, o governo paquistanês divulga poucas informações sobre o destino de Asia e o paradeiro de sua família. Sabe-se, contudo, que um fundamentalista islâmico ofereceu um bom preço pela cabeça da mulher. Não sei dizer se ela ainda está viva.
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